OBJETIVO
- Obter, com a soma das notas de saltos na piscina, a melhor pontuação possível na avaliação dos juízes.
TENTATIVAS
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– Na disputa feminina, cada competidora tem direito a cinco saltos para obter a maior pontuação;
– Na disputa masculina, cada competidor tem direito a seis saltos para obter a maior pontuação.
FASES DO SALTO
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Cada salto é dividido em cinco fases básicas para ser executado:
– Aproximação: momento de caminhada até o final da plataforma ou trampolim. Deve ser feita de forma sutil e com a postura correta.
– Partida: posição adotada para o início do salto.
– Elevação: impulso tomado pelo atleta para conseguir atingir a altura necessária para que consiga fazer todos os componentes do salto.
– Execução: fase mais observada e importante do salto. É o momento em que as acrobacias são realizadas enquanto o competidor está no ar.
– Entrada na água: momento de impacto entre o corpo do atleta e a piscina. Deve ser feita com a posição corporal correta e com a menor quantidade de água espalhada possível.
GRUPOS DE SALTO
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Os saltos são divididos em seis grupos, de acordo com a posição adotada no momento da partida ou por alguma peculiaridade em sua execução.
– Frontal: inicia com o saltador na plataforma de frente para a piscina e termina com a entrada na água com o rosto virado para a plataforma.
– De costas: inicia com o saltador na plataforma de costas para a piscina e termina com a entrada na água com as costas viradas para a plataforma.
– Pontapé à lua: inicia com o saltador na plataforma de frente para a piscina e termina com a entrada na água com as costas viradas para a plataforma.
– Revirado/Reverso: inicia com o saltador na plataforma de costas para a piscina e termina com a entrada na água com o rosto virado para a plataforma.
– Parafuso: todos os saltos que incluem em sua execução o movimento de parafuso (volta em si mesmo), são denominados parafuso.
– Equilíbrio: inicia com o saltador fazendo uma parada de mão na plataforma durante a fase de partida. Realizado somente em competições de plataforma, excluindo os trampolins.
POSIÇÕES DE SALTO
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Além dos grupos de salto, existem também quatro classificações para as posições realizadas durante uma execução de salto.
– Esticada: o saltador não dobra joelhos ou cintura, deve manter as pontas dos pés esticadas e tenta manter o corpo o mais reto possível.
– Carpada: o saltador flexiona a cintura, porém mantém as pernas e pés esticados, buscando formar um ângulo reto entre o tronco e as extremidades inferiores.
– Grupada: o saltador dobra os joelhos contra o seu peito e utiliza seus braços para segurar as pernas, posição semelhante ao de uma cambalhota.
– Livre: o saltador combina mais de uma das três posições de salto.
PLATAFORMA E TRAMPOLIM
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– Plataformas são torres com solo fixo, cuja altura para competições oficiais é de 10 metros;
– Trampolins são pranchas longas e flexíveis, localizadas na extremidade de plataformas, que impulsionam os altetas. Para competições oficiais, as alturas de trampolins são de 1 e 3 metros.
SALTO SINCRONIZADO
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– Na modalidade de salto sincronizado, dois atletas formam uma equipe e executam o mesmo salto simultaneamente;
– Em competições masculinas, a dupla realiza seis saltos. Nas femininas, cinco saltos;
– O objetivo é obter a maior pontuação possível, sendo que os juízes levam em consideração, além de todas as fases do salto, também a sincronia do time.
PONTUAÇÃO E JUÍZES
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– Em competições individuais, sete juízes são responsáveis por julgar o salto do atleta (cinco em casos de competições menores). Em saltos sincronizados, há um total de 11 juízes (nove em menores);
– Cada juiz atribui uma nota de 0 a 10, sendo 0 quando o atleta falha completamente em executar o salto planejado e 10 quando o mesmo o realiza com excelência. No julgamento, são levadas em conta todas as fases do salto (aproximação, partida, elevação, execução e entrada na água);
– Para evitar discrepância, as duas notas mais baixas e as duas notas mais altas são eliminadas, e somente as três notas restantes são somadas para obter um valor final. Em competições por equipe, são eliminadas as três mais baixas e as três mais altas, e soma-se as cinco restantes;
– Após a soma, o valor final é multiplicado pelo grau de dificuldade do salto. Este é um valor pré-determinado, que varia de acordo com as acrobacias realizadas durante a execução de um salto;
– Exemplo: um competidor realiza um salto de dificuldade 2,5. Ele recebe as seguintes notas dos sete juízes: 6.5, 7.0, 6.0, 7.5, 6.5, 6.5, 7.0. As duas notas mais baixas (6.0 e 6.5) e as duas mais altas (7.5 e 7.0) serão excluídas, restando 6.5, 6.5 e 7.0, que, somados, resultam em 20. Multiplicando esse valor pela dificuldade (20.0 multiplicado por 2,5) chega-se ao total que o atleta atingiu no salto: 50 pontos.
– Ao final de todos os saltos, as notas totais obtidas por cada competidor são somadas e aquele que acumular mais pontos sagra-se o campeão.
PENALIDADES
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Os juízes podem conferir penalidades ao competidor, caso o mesmo realize alguma infração às regras dos saltos ornamentais ou seja incapaz de executar o salto corretamente.
Pontuação zerada para o salto
– O competidor executa um salto de um grupo diferente do programado;
– O competidor toma impulso duplo na plataforma ou trampolim antes da partida;
– Os dois pés não saem da plataforma ou trampolim simultaneamente na partida;
Pontuação máxima de 2.0
– O competidor executa um salto do mesmo grupo, porém com acrobacias diferentes das programadas;
– Durante o salto, fica a uma distância de risco ou toca a cabeça na plataforma ou trampolim.
Pontuação máxima de 4.5
– Parte do salto é executada diferente do programado;
– Os braços não ficam acima da cabeça e alinhados com o corpo no momento da entrada na água, num salto em que a entrada seja feita de cabeça;
– Os braços ficam acima da cabeça num salto em que a entrada na água seja feita com os pés.